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Uma das ferramentas de gestão é o feedback, que significa o retorno da informação. O exercício inclui duas ou mais pessoas, sendo que uma delas é avaliada por outra em relação ao seu comportamento, ação ou tarefa.

Então é dado um retorno ao avaliado sobre algo que ele tenha feito, participado em determinada ação, utilizado como instrumento de melhoria contínua. E, sem uma conversação assertiva, nenhum projeto ou processo segue em frente.

O feedback pode ser positivo ou negativo, mas a comunicação deve ser uma demanda priorizada pelas empresas, tanto na sua rotina quanto em capacitações e treinamentos.

Feedbacks positivos x feedbacks negativos

O feedback positivo é uma forma de aumentar um comportamento que desejamos que seja repetido. Por intermédio dele é dado elogios e ressaltadas as ações que foram bem-sucedidas. Eles são melhores aceitos, pois traduzem a afirmação de algo bom, que deu certo.

Especialmente quando está se referindo a você, é preciso ter discrição para não deixar o elogio “subir à cabeça”. Então, ficar feliz e agradecer são as atitudes mais acertadas a se tomar, pois você é merecedor daquilo.

Um exemplo de feedback positivo: “Parabéns! Você conseguiu atingir os objetivos traçados deste mês, foste elogiado pelos seus superiores. Continue assim!”

Entretanto, o feedback negativo pode ser mal exposto e cometer estresse e um ônus emocional perturbador, inclusive na produtividade. Antes de qualquer coisa é imprescindível conhecer e se colocar no lugar de quem irá receber as críticas.

Um ponto fundamental é pensar nele como algo a melhorar, como um feedback corretivo, que visa mudar o comportamento errôneo.

Como dar feedbacks negativos?

Exige-se um pouco de apresto para dar um feedback negativo. Alguns pontos a se considerar:

- Prepare-se: conheça todas as informações a serem transmitidas, fazendo um roteiro mental ou escrito, pois existe a possibilidade de o colaborador solicitar evidências;

- Seja prático, sem rodeios: apresente situações, fatos e consequências, mas não a partir da opinião de terceiros;

- Jamais exponha um colaborador: o feedback deve ter hora e local marcado para acontecer. Deve ser somente entre você e o colaborador, com as portas fechadas, para que não ocorram interrupções. Procure ouvir a réplica do colaborador;

- Ajuste o vocabulário: use palavras positivas. Por exemplo, se o colaborar precisar melhorar os resultados, diga que a atividade executada foi satisfatória, mas que ele pode melhorar;

- Trate o colaborador com respeito: um líder deve ser um exemplo para os seus liderados, jamais deve usar a grosseria. Em um recinto civilizado como deve ser o corporativo, respeito e educação devem traçar as relações de trabalho;

- Sempre apresente caminhos e exemplos: apresente ao colaborador evidências reais e incentive-o a buscar solução e, acima de tudo, tornar o feedback uma prática frequente, seja positivo ou negativo. Faça encontros ou reuniões de curto tempo, para que o colaborador também possa dar o feedback sobre a sua liderança.

Alguns comportamentos com erros comuns na hora de dar o feedback negativo:

- Fazer comparação entre profissionais: cada pessoa é única, tem que ser tratada de maneira individualizada, pois a comparação pode gerar uma competitividade nada conveniente;

- Fazer julgamentos e não apresentar pontos positivos, pois sempre há algo de bom a ser dito;

- Não conhecer o perfil do colaborador: evite ser vago, não estabelecer metas e levar para o lado pessoal. Conheça bem o colaborador, preparando-se emocionalmente para transmitir a informação;

- Postergar o feedback negativo por muito tempo: dessa maneira você pode provocar uma “bola de neve” e trazer mais problemas.

Tanto o feedback positivo como o negativo devem ser repassados aos colaboradores, com cuidados e conhecimento.

Podem ser usados também de colaboradores para liderados e entre os colaboradores. O ponto significativo é tornar o feedback um instrumento para aumentar o engajamento da equipe, gerando assim bons resultados à empresa e criando equipes de alta performance.

Por Carin Umlauf – Controladoria.